O governo francês anunciou na última quarta-feira, 6 de março, um
projeto experimental que visa proibir a circulação de carros, motos e
caminhões antigos, que emitem maior quantidade de poluentes, nas áreas
centrais de oito cidades do país.
Segundo informações da agência de notícias BBC, cerca de 10 milhões de veículos devem ser atingidos pelo projeto, que entrará em vigor a partir de 2012 em cidades como Paris, Nice, Lyon, Grenoble e Bordeaux. A frota francesa é composta por 41 milhões de automóveis, motos e caminhões.
O plano prevê a proibição da circulação dos veículos de acordo com o ano de fabricação e a emissão de partículas finas esperada para cada categoria. No caso dos carros e caminhonetes, os veículos fabricados antes de setembro de 1997 devem ser os mais afetados. De acordo com o jornal Le Parisien, eles correspondem a um quarto da frota de veículos do país.
As motocicletas fabricadas antes de junho de 2004 – que totalizariam 1,6 milhão – e os ônibus e caminhões fabricados antes de outubro de 2001 (respondem por quase metade da frota) também não poderão circular nas áreas estipuladas no projeto.
A prefeitura de cada cidade será responsável por determinar as áreas geográficas que vão delimitar a proibição, chamadas de Zonas de Ações Prioritárias para o Ar (Zapa). As categorias de veículos que serão proibidos de circular também serão estipuladas pelas autoridades locais. Os infratores seriam punidos com multas, embora os critérios de fiscalização também sejam de responsabilidade das prefeituras.
Segundo a ministra do Meio Ambiente e dos Transportes, Nathalie Kosciusko-Morizet, a nova lei tem como intenção garantir a saúde dos cidadãos.
“A poluição provocada pelas partículas finas causa anualmente 42 mil mortes na França e diminui em oito meses nossa esperança de vida, sem contar as crises de asma, alergias e doenças respiratórias. Nosso objetivo é generalizar essas Zonas de Ações Prioritárias para o Ar em toda a França. Sabemos que não será possível excluir todos os veículos de uma só vez do centro urbano. As prefeituras poderão agir progressivamente, proibindo a circulação de caminhonetes de entregas ou de caminhões muito poluidores", afirmou.
Kosciusko-Morizet declarou também que o “futuro nas grandes cidades será para os carros pequenos e os veículos elétricos”.
Por outro lado, o diretor-geral do Automóvel Clube de Paris, Jean-Philippe Monnatte, condenou a proposta.
"É uma medida que visa excluir dos centros das cidades as pessoas de baixa renda, que não têm condições de comprar um carro novo", afirma.
O projeto-piloto não precisará ser submetido à aprovação do Parlamento francês e deve ser adotado em princípio por três anos.
Segundo informações da agência de notícias BBC, cerca de 10 milhões de veículos devem ser atingidos pelo projeto, que entrará em vigor a partir de 2012 em cidades como Paris, Nice, Lyon, Grenoble e Bordeaux. A frota francesa é composta por 41 milhões de automóveis, motos e caminhões.
O plano prevê a proibição da circulação dos veículos de acordo com o ano de fabricação e a emissão de partículas finas esperada para cada categoria. No caso dos carros e caminhonetes, os veículos fabricados antes de setembro de 1997 devem ser os mais afetados. De acordo com o jornal Le Parisien, eles correspondem a um quarto da frota de veículos do país.
As motocicletas fabricadas antes de junho de 2004 – que totalizariam 1,6 milhão – e os ônibus e caminhões fabricados antes de outubro de 2001 (respondem por quase metade da frota) também não poderão circular nas áreas estipuladas no projeto.
A prefeitura de cada cidade será responsável por determinar as áreas geográficas que vão delimitar a proibição, chamadas de Zonas de Ações Prioritárias para o Ar (Zapa). As categorias de veículos que serão proibidos de circular também serão estipuladas pelas autoridades locais. Os infratores seriam punidos com multas, embora os critérios de fiscalização também sejam de responsabilidade das prefeituras.
Segundo a ministra do Meio Ambiente e dos Transportes, Nathalie Kosciusko-Morizet, a nova lei tem como intenção garantir a saúde dos cidadãos.
“A poluição provocada pelas partículas finas causa anualmente 42 mil mortes na França e diminui em oito meses nossa esperança de vida, sem contar as crises de asma, alergias e doenças respiratórias. Nosso objetivo é generalizar essas Zonas de Ações Prioritárias para o Ar em toda a França. Sabemos que não será possível excluir todos os veículos de uma só vez do centro urbano. As prefeituras poderão agir progressivamente, proibindo a circulação de caminhonetes de entregas ou de caminhões muito poluidores", afirmou.
Kosciusko-Morizet declarou também que o “futuro nas grandes cidades será para os carros pequenos e os veículos elétricos”.
Por outro lado, o diretor-geral do Automóvel Clube de Paris, Jean-Philippe Monnatte, condenou a proposta.
"É uma medida que visa excluir dos centros das cidades as pessoas de baixa renda, que não têm condições de comprar um carro novo", afirma.
O projeto-piloto não precisará ser submetido à aprovação do Parlamento francês e deve ser adotado em princípio por três anos.
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