Expansão do mercado somada à falta de fidelização do cliente igual à oportunidade. Parece uma equação um pouco simplista perto dos cerca de R$ 800 milhões que o empresário Sergio Habib, presidente do grupo SHC, investiu para trazer a chinesa JAC Motors ao Brasil. Mas foi a partir desta fórmula, e de olho nos mercados em expansão (parte do Nordeste e Centro-Oeste), que Habib abrirá, simultaneamente, 50 concessionárias da JAC no dia 18 deste mês em todo o País.
Inicialmente, serão vendidos dois modelos, J3 (hatch, com capacidade de 350 litros no porta-malas) e J3 Turin (sedã, com 490 litros), ao preço de R$ 37.900 e R$ 39.900, respectivamente. Em junho virá a minivan J6 e, em setembro, o sedã grande J5. No ano que vem, será a vez do compacto J2.
"Sou um homem de números", se autodefine o executivo. E, segundo cálculos do empresário, 35 mil unidades dos dois J3 serão vendidas em 2011, sendo que o hatch, modelo de mais volume (para cada um sedã serão dois hatches), vai mirar diretamente VW Fox e Gol, Ford Fiesta, Renault Sandero e Chevrolet Agile. "Não me interessam os planos das marchas chinesas que estão chegando ao Brasil. Fico de olho no que as quatro grandes estão fazendo", diz. De acordo com Habib, a JAC deverá alcançar cerca de 3% do mercado nos próximos três anos.
O conjunto mecânico do J3 fica por conta de um 1.4 16v a gasolina e de um câmbio manual de cinco velocidades. O bloco flex virá em aproximadamente um ano. São 108 cv de potência a 6.000 rpm e 14,1 mkgf de torque a 4.500 giros. De acordo com a JAC, os modelos sofreram diversas mudanças para rodar em solo brasileiro, como ajuste dos freios, melhorias no isolamento acústico, rodas diferenciadas e recalibração da suspensão.
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